sexta-feira, 18 de junho de 2010

França x México

França repete erros, revê fantasma de 2002 e deixa México com mão na vaga

Depois do vice-campeonato de 2006, a França reencontrou o fantasma de 2002, quando caiu ainda na primeira fase. Repetindo os mesmos erros da primeira rodada, principalmente no ataque, o time comandado pelo técnico Raymond Domenech foi dominado pelo México e perdeu por 2 a 0 em Polokwane.

Agora, os franceses podem ficar de fora das oitava de final por conta de um ‘jogo de compadres’ da última rodada do grupo A do Mundial. Com quatro pontos cada, uruguaios e mexicanos se enfrentam e se classificam com um empate. Por outro lado, uma vitória, para qualquer dos times, pode adiar possível confronto com a Argentina.

Com apenas uma modificação em relação ao time que foi criticado no empate de 0 a 0 com o Uruguai – Malouda entrou no lugar de Gourcuff – a França partiu para cima desde o início do jogo. Só que, mais uma vez, parava na pouca inspiração dos homens de frente, principalmente o atacante Anelka.

Já o México era cirúrgico. Não tinha uma defesa tão bem postada quanto a uruguaia e se assustava com a pouca estatura de seu goleiro Oscar Pérez (1,74 m), mas quando tinha a bolas nos pés, sempre levava perigo. Os jovens atacantes Giovani dos Santos e Carlos Vela puxavam contra-ataques com velocidade, assustando a defesa rival.

Os franceses não conseguiam transformar sua maior posse de bola em chances de gol. No primeiro, o time ficou 52% do tempo com a bola e deu oito chutes a gol, sendo apenas dois na direção certa. Já o México, mesmo com sua rapidez, manteve a mediocridade da etapa inicial: foram cinco finalizações, com apenas uma correta.

O segundo tempo começou parecido com o primeiro: equilibrado na falta de inspiração de ambos os lados. A novidade foi a primeira chance clara de gol criada pela França, com Malouda, em menos de dez minutos da etapa, mas ainda não foi o primeiro gol do time na Copa.

O técnico Javier Aguirre então resolveu arriscar e colocou um quarto atacante com a entrada de Javier Hernández no lugar de Efraín Juarez. A estrela do treinador não poderia ter brilhado mais. A pressão ofensiva mexicana aumentou e rapidamente surtiu efeito.

Rafa Márquez aproveitou a defesa francesa em linha e enfiou para Hernández. O atacante ainda esboçou não acreditar que sua posição era legal, mas rapidamente reagiu, driblou o goleiro Lloris com facilidade e tocou para o fundo das redes da França. De pênalti, o veterano Blanco ainda deu números finais ao placar.



Fonte: UOL

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